Há 15 anos era lançado o inesquecível álbum "Aline Barros & Cia"


Há 15 anos era lançado ao mercado da música gospel um álbum que marcaria a indústria de CDs, tanto cristã como secular, com sua inovação e excelência para um público bem específico: as crianças.

“Aline Barros & Cia” foi enviado para as lojas de todo o Brasil em Dezembro de 2005, sob o selo da gravadora MK Music, onde a intérprete havia estreado um ano antes com o lançamento do álbum “Som de Adoradores”.

Não era o primeiro disco destinado ao público infantil por parte da cantora, na verdade, era o terceiro, sucedendo os dois volumes da série “Bom é Ser Criança”. Mas as inovações em todas as áreas de “Aline Barros & Cia” foi o que transformou a artista na maior referência para o gênero.


Produzido por Rogério Vieira, o álbum continha 14 faixas com os mais variados temas em suas mensagens, como a pronúncia do alfabeto (“O Alfabeto”), agressão aos animais (“Não Atire o Pau no Gato”), consumo de alimentos saudáveis (“Verde Que te Quero Verde”), conscientização sobre o bullying (“Você é Especial”), além de temas voltados para o público cristão, como ofertar na casa de Deus (“A Oferta da Viuvinha”), atenção ao chamado do Senhor (“Samuel”), adoração a Deus (“Louvar é Bom Demais”), conversão (“Sim, Jesus”), e vários outros.

O destaque mais do que especial vai para a terceira faixa do álbum, “Dança do Pinguim”, que rompeu barreiras do gênero e se tornou um dos grandes sucessos da carreira da cantora, virando marca registrada em festas infantis, mas também em cultos e rádios por todo o país.


“Homenzinho Torto”, um dos clássicos da música gospel infantil, ganhou uma nova versão no álbum, sobe os arranjos do produtor Paulo Cézar Baruk, que os criou anteriormente no álbum “Pérola”, de Elaine de Jesus.

A versão de Aline ajudou a música a se popularizar novamente, se tornando peça fundamental em conjuntos e grupos de coreografia infantis. 


O DVD contribuiu ainda mais para o impacto da obra, trazendo histórias diferentes para cada canção do álbum que, amarradas, somam para um único enredo.

O material audiovisual foi um dos mais bem produzidos e vistos até então na indústria, com riqueza de detalhes no cenário, design e narrativa.

Em um caso inédito na música gospel, as vendas do DVD ultrapassaram as do próprio CD, comercializando mais de 300 mil cópias em todo o país, garantindo um Disco de Diamante à cantora.

Mas, claro, o álbum também não se saiu mal. Ganhando Disco de Ouro e de Platina, certificados pela Associação Brasileira de Produtores de Discos, o material vendeu mais de 150 mil unidades.


O projeto gráfico do CD é um dos mais bem feitos na música gospel até hoje, contendo uma embalagem especial com várias abas, além de inúmeras lâminas nas quais cada canção conta com uma exclusivamente para a sua letra.

Por muito tempo um dos meus hobbys era chegar da escola, ir para o sofá e folear por vários minutos o encarte do álbum enquanto o ouvia, fato que explica o durex que, atualmente, o remenda.


A evolução que o álbum trouxe para a música gospel não passou batida. O CD ganhou um Grammy Latino, em 2006, na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, vencendo nomes como Mara Maravilha, Cristina Mel e Soraya Moraes.

Já o encarte da obra ganhou o prêmio de “Melhor Projeto Gráfico Infantil” na edição do Troféu Talento de 2006.

Mesmo com seus 15 anos comemorados agora em 2020, não é muito difícil ver a obra rodando em aniversários infantis e afins.

Mas, e você, qual sua música favorita do “Aline Barros & Cia”?
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