Há 10 anos Damares lançava o aguardado álbum "Diamante"


Este ano grandes álbuns da música gospel comemoram uma década de aniversário desde que foram lançados. Na lista temos “Diamante”, sétimo álbum da cantora paranaense Damares.

A definição de uma parceria que aconteceu na hora e no momento certo pode ser vista há dez anos quando a intérprete assinou contrato com a até então recém chegada gravadora Sony Music Gospel.

A cantora vivia o auge da explosão nacional que seu último álbum “Apocalipse” atingiu, pendurando várias canções no topo das rádios, como “Sabor de Mel”, “A Batalha do Arcanjo” e “Milagre”.

Um intervalo de dois anos desde que o disco havia sido lançado se aproximava, apesar de quase imperceptível, já que o sucesso dos canções se manteve por meses e meses, mas a cantora precisava tomar uma decisão: seguir na gravadora na qual passou boa parte de seu ministério, apesar da divulgação limitada em determinadas regiões do país, ou partir para uma gravadora multinacional que levaria seus álbuns para todo o território brasileiro.

A resposta foi dada quando chegou às lojas, em Outubro de 2010, o álbum “Diamante”, estreia de Damares pela Sony Music Gospel.



Ganhando uma divulgação gigantesca por parte da gravadora, até outdoors anunciando o álbum eram vistos em lugares estratégicos, como a popular Avenida Brasil.

A obra continha 14 faixas em seu repertório, no qual grande parte desse número conseguiu se sobressair e tocar em diversas rádios e igrejas por todo o país.

O lançamento do primeiro single “Um Novo Vencedor”, por exemplo, foi um grande acontecimento. Quem já tinha acesso à internet estava eufórico à espera da canção sair em comunidades do Orkut ou, no ainda pouco usado, YouTube, enquanto uma outra parcela de pessoas que só conhecia novas canções através de estreias nas rádios, já estava sintonizada em sua estação favorita para ouvir, enfim, a volta da cantora.

A música se tornou um verdadeiro sucesso, entrando, ao mesmo tempo, tanto nas pastas dos conjuntos das igrejas de todo o país, como também no topo de várias rádios. Seu videoclipe oficial acumula mais de 130 milhões de visualizações no YouTube, plataforma supracitada, que hoje se tornou o maior meio de consumo de música. 



Depois de “Um Novo Vencedor” foi difícil estipular qual era o novo single do álbum, já que várias canções da obra começavam a se destacar e eram entoadas por todo canto. “Diamante”, “De repente”, “Fim do Mundo”, “Sacrifício e Adoração”, “Quem Viver Verá”... a lista não acabava. 


Até faixas que foram gravadas anteriormente por outros cantores, como “Consolador”, de Rayssa e Ravel, e “Na Mesa do Rei”, de Antônia Gomes, passaram a ser conhecidas por muito mais pessoas após a nova cara dada pela cantora. 


E, claro, como não citar a inteligente parceria com o cantor Lázaro, que estava muito em alta na época, na faixa de número oito intitulada como “Derrama Shekinah”.


O resultado de tamanho sucesso pode ser visto nas vendas do álbum. No mesmo mês em que foi lançado múltiplas tiragens do CD eram enviadas às lojas do país, e um Disco de Ouro e Platina por 80 mil cópias vendidas estavam garantidos para a cantora em poucos dias.

Durante meses o público pôde acompanhar a artista recebendo certificações pelo álbum em diversos programas de TV, até culminar no Disco de Diamante por 300 mil cópias vendidas, entregue em rede nacional no Programa do Raul Gil. 
Sobrou até para o playback, que ganhou Disco de Platina por vender 80 mil unidades.

Ao todo, cerca de 500 mil cópias foram comercializadas, sendo o penúltimo disco gospel a atingir a marca, até o momento.


A repercussão da obra se estendeu ao lançamento de um CD e DVD ao vivo com as canções de seu repertório. O material foi lançado sob o título de “Uma História, Uma Vida (Ao Vivo)” e gravado em São Sebastião, município de São Paulo. Grande parte das canções do álbum “Diamante” ganharam vídeos a partir desse projeto audiovisual, já que apenas “Um Novo Vencedor” ganhou um videoclipe oficial. 


Até hoje muitas canções do CD são executadas em rádios e igrejas por todo o Brasil. Mas, e você, tem esse disco na sua casa? Qual sua favorita?
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